Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2019

EVANGÉLICOS E A INTOLERÂNCIA [RELIGIOSA] UNS COM OS OUTROS

“Se alguém está convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim como ele, nós também pertencemos a Cristo” (2 Coríntios 10:7 – NVI). Talvez você não saiba, mas na história do protestantismo também ocorreram casos de intolerância: “Os anglicanos e presbiterianos da Inglaterra consideravam os primeiros metodistas como retardatários. Já os metodistas norte-americanos por sua vez desprezavam os pentecostais".¹ Atualmente os pentecostais clássicos desprezam sua "cria", o “neopentecostalismo”. E a caravana da intolerância religiosa continua. Com isso não estou dizendo que não haja erros teológicos em alguns grupos. Com certeza há falhas e alas devem ser combatidas. Att, Rev. Luciano A. Betim ______________________________________ ¹ WHITE, John. Quando o Espírito vem com poder: sinais e maravilhas entre o povo de Deus. São Paulo: ABU Editora, 1998, p.50.

PERGUNTAS IMPORTANTES NA EVANGELIZAÇÃO LOCAL

Minha igreja e meu bairro. Perguntas importantes inserção na cultura local: 1. Quais são os lugares e atividades onde podemos conhecer as pessoas (os espaços missionais)? 2. Onde as pessoas praticam comunidade (interagem)? 3. Existem redes sociais já formadas em que podemos nos inserir ou precisamos encontrar formas de criar uma comunidade (interação) dentro da vizinhança? 4. Onde devemos estar para termos oportunidades missionais? 5. Quais são os momentos em que podemos nos interagir com as pessoas em nosso bairro (os momentos missionais)? 6. Como as pessoas do bairro organizam seus horários (descanso, lazer etc.)? 7. Quais os eventos / comemorações e experiencias que as pessoas do bairro valorizam? 8. Como isso pode ser usado como ponto para apresentar o evangelho? 9. Quando podemos estar disponíveis para aproveitar oportunidades missionais? 10. Quais são os medos, esperanças e dores das pessoas? 11. Quais histórias evangelísticas são c

DANÇA COMO EXPRESSÃO DA GRAÇA COMUM

O que o cristão presbiteriano tem a dizer sobre as questões artísticas, entre elas a dança? Seguem, abaixo, alguns breves apontamentos. 1. Dança e graça comum Como explicar a beleza da arte ou da boa dança que encanta? Isso tudo é possível por meio daquilo que na Teologia Reformada tem sido denominado de “graça comum”. Ela é chamada de graça comum “porque toda a humanidade a recebe em comum [...] Seus benefícios são experimentados pela totalidade da raça humana, sem discriminação entre uma pessoa e outra” (HUGHES, 2009, p.216). 2. Dança e a boa criação de Deus Tudo na criação expressa a arte criadora divina. Essencialmente todas as coisas eram boas. Incluindo as expressões corporais: “O movimento corporal é claramente parte da boa criação de Deus, assim como o ritmo, a música e a interação social. O Criador nos deu o bom dom de colocar essas coisas juntas para celebração e alegria, como sabemos com base em muitas referências bíblicas à dança”. (WOLTERS, 2006,

COMO EVANGELIZAR?

Que o povo de Deus recebeu a incumbência de evangelizar os povos não resta dúvida: “ Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações ... “ (Mateus 28:19 – NVI). E a Confissão de Westmister ensina: “ Em seu amor infinito e perfeito [...], Deus determinou que a todos os homens esta salvação de graça seja anunciada no Evangelho ”. (CFW, XXXV.I) [1] Mas como colocar o evangelismo em prática no dia a dia? Pelo menos três elementos devem ser levados em consideração: 1. Apresente a boa notícia do evangelho e dos meios de salvação Anthony Hoekema explica: “A obra que Cristo realizou pela nossa salvação precisa ser clara e cuidadosamente colocada. Isso deve ser feito em linguagem compreensível ao povo de hoje e relevante às necessidades e problemas presentes”. [2] O texto acima está de acordo com a Palavra de Deus: “ Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto

O QUE OS PRESBITERIANOS PENSAM SOBRE QUESTÕES SOCIAIS?

“ Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras ” (Efésios 2:10 – NVI) Não somos indiferentes diante de questões sociais. Somos chamados para fazer diferença na sociedade. Como cristãos presbiterianos, temos nossa fé e prática fundamentadas na Palavra de Deus, conforme expressam nossos documentos confessionais: Confissão e Catecismos de Westminster. A família presbiteriana, herdeira da reforma em João Calvino e John Knox, possui uma rica teologia social. 1. Uma boa teologia social é fruto da justificação pela fé Como presbiterianos cremos na justificação pela fé somente. Entretanto, conforme a Confissão de Westminster “A fé [...] contudo não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças salvadoras; não é uma fé morta, mas obra por amor” (CFW, X.II). 2. Cuidar uns dos outros é obrigação do cristão Como cristãos presbiterianos somos chamados à comunhão da igreja. Segundo a Confissão, “Os

ESPÍRITO SANTO: NOSSO COMPANHEIRO NA MISSÃO

“ Mas eu lhes afirmo que é para o bem de vocês que eu vou. Se eu não for, o Conselheiro não virá para vocês; mas se eu for, eu o enviarei ” (João 16:7 – NVI). Que coisa maravilhosa saber que não estamos sozinhos. Jesus prometeu a vinda do Espírito Santo para habitar em nós. O texto acima é um compromisso maravilhoso de Jesus para com seu povo. Jesus é a própria verdade. Ele cumpriu essa promessa, como ensina o Catecismo de Heidelberg, ao tratar das bênçãos da Ascenção: “[...] Ele nos envia seu Espírito, como garantia, pelo poder do Espírito buscamos as coisas que são do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus [...]” (AS TRÊS formas de Unidade, 2009, p.65). Se você está vivendo tempos angustiantes, lembre-se: o Espírito Santo é Deus que nos consola. O livro de Atos relata que “ A igreja passava por um período de paz em toda a Judéia, Galiléia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor ” (Atos 9:3