Sim, exatamente esses hinos que hoje são considerados “intocáveis”, já foram motivos de brigas e divisões nas igrejas:
1. Benjamin Keach, pastor batista do século XVII, é visto como o introdutor dos hinos nas igrejas batistas inglesas;
2. Ele começou a ensinar as crianças [...] os pais, entretanto não gostaram dos hinos. Estavam convencidos de que aqueles cânticos eram “estranhos” à adoração evangélica;
3. Em 1673, finalmente, ele conseguiu que concordassem em cantar um hino depois da Ceia do Senhor;
4. Seis anos depois, em 1679, a igreja concordou em cantar um hino em “dias de ação de graças”;
5. Mais de 14 anos se passaram até a igreja concordar em que os hinos eram apropriados à adoração;
6. A controvérsia custou caro, pois 22 membros da igreja [...] saíram.
Não confunda “tradição” com “tradicionalismo”. É possível que uma igreja mude sua “teologia” e não mude sua “liturgia”.[1]
Pense nisso.
Rev. Luciano A. Betim
Igreja Presbiteriana do Brasil
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