Você pode até discordar, mas pense nas palavras do texto
abaixo:
“Lamentavelmente há pregadores que parecem pregar nas
línguas originais do grego coiné do século 1 da era cristã, utilizando-se de
recursos de linguagem teológica do século X, liturgia e música do século XVI e
vestimenta do século XIX. Tudo isso para comunicar no século XXI. Fica difícil,
não? Será que a maior barreira em sua comunicação não é você mesmo?”.[1]
Não concorda? Tudo bem. Veja, porém, o que nossos pais
reformadores escreveram.
Comecemos com Martinho Lutero:
“Se você prega o Evangelho em todos os aspectos, deixando de
lado assuntos relacionados a seu tempo, você não está pregando o Evangelho”.[2]
E João Calvino chama nossa atenção:
“Eu sempre faço disto a minha regra: que aqueles que me
ouvem possam lucrar do ensino que ministro [...] se eu não tenho este desejo e
não procuro a edificação daqueles que me ouvem, sou um sacrilégio, uma
profanação da palavra de Deus”.[3]
Seja como “os filhos de Issacar, que sabiam discernir o
tempo, para saberem o que Israel devia fazer [...]” (1 Cr 12.32 – NAA)
Pregador, aprenda a discernir o tempo. Escolha as palavras certas. Pregue com com sinceridade sem ser enfadonho.
Pense nisso.
Att, Rev. Luciano A. Betim
[1] PAES, Carlito. Como
Preparar Mensagens para transformar vidas. São Paulo: Editora Vida, 2004, p.25.
[2] LUTERO Apud PAES, 2004,
p.25.
[3] CALVINO Apud PAES, 2004,
p.29.
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